Amarro-me à fina teia de vida. À frágil existência. Prendo-a com cuidado ao que conheço ao que sei ser (tão pouco e aquém). Renovo os laços dia-a-dia numa obrigação de peso num martírio duma emboscada sem fim. E invento-os. Faço-o ao meu jeito desajeitado de viver. Espero. Espero há anos o chegar da hora certa atropelado por constantes desacertos. Ato-me. Mumifico-me. Agarro-me ao respirar cadenciado da existência e preso ao tormento das horas invento a que os ponteiros teimam não marcar. Quem sabe um dia...
do It. sbozzo s. m., delineação inicial de uma pintura, escultura ou desenho; bosquejo; fig., resumo; sinopse.
1.5.07
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
riscos
-
▼
2007
(77)
-
▼
mai.
(17)
- A sapiência e sabor humanos experimentam-se na doç...
- 1 = 12 = 52 = 365bem-haja a todos...
- Na memória no escuro. Lá fundo no silêncio. No fun...
- Quantas verdades pode um beijo provar? E quantas p...
- Caminha por entre o balanço de coros de anjos. Úni...
- O meu mundo é apenas a tempestade que me atravessa...
- Sobra-te o cansaço. Que reste o nada. Disfarça-o d...
- A noite já grande. O som baixinho lá longe a paz d...
- Ao fundo a respiração um tanto inquieta amaina à s...
- Ocupo um lugar numa esplanada com vista para o reb...
- Deixa que me afogue no mar que trazes na alma. O m...
- Nascem apenas para alívio de quem assiste. De quem...
- O escuro da sala é apenas perturbado pelos clarões...
- O medo constante. Sempre presente. Sempre soturno ...
- Foi esse esplendor que semeou o jardim onde me enc...
- Sinto-te a nostalgia estampada na nitidez fria do ...
- Amarro-me à fina teia de vida. À frágil existência...
-
▼
mai.
(17)
por aí..
eu
- symon
- Portugal
1 comentário:
nesta brecha do espaço, onde as palavras sem rosto imperam,
continuo sem te compreender
se o peso dos dias lentifica a alma, porque não aceitar de peito aberto, novos sorrisos e desejos?
todos os dias inspiro e de olhos fechados mergulho :-)
mais um abraço
Enviar um comentário