Na memória no escuro. Lá fundo no silêncio. No fundo do tempo. Onde o mar não se agita nunca. O sítio que desaprendemos de visitar. Ou nunca teremos aprendido, quem sabe? O baú dos restos. Onde o choro é tão fácil quanto o riso. Prantos e gargalhadas sabem-se de cor. Onde moram os sonhos perdidos onde dança o morto dos dias. No fundo da memória no escuro do silêncio. Num novelo riçado de tempo caído em desuso. Sensações que não sabemos ter tido momentos que não sabemos terem passado. Espaço sem palavras sem tempo sem fim. Sem portas sem janelas. Longínquo pesado. Um poço sem fundo… a queda.
do It. sbozzo s. m., delineação inicial de uma pintura, escultura ou desenho; bosquejo; fig., resumo; sinopse.
25.5.07
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