perdes os sentidos e deixas-te levar pela caneta. deixas-te fluir em tinta embrenhas-te no papel. abraça-lo. carimbas a alma letra a letra num desperdício de folhas. escapas-te por onde podes e acabas sempre no papel num emaranhado de teias pretas à espera da presa… à tua espera. teces o teu destino inglório repetidas vezes. vezes demais. desabafas envolves-te na teia. tiras as máscaras e massacras a hipócrita visita. outro tu outra face e tu de novo. sem máscaras? apenas outra face. máscaras… disfarces patéticos do que julgavas ser. e o que és? sem máscaras? que máscaras? sentires o que és e não o dizeres? ou não o saberes de todo? máscaras? e riscas folhas riscas palavras e reescreve-las. mergulhas as máscaras no papel. desabafas. e riscas de novo. tentas um desenho e saem-te palavras. não as impedes. quase as incitas a aparecer e elas surgem uma a uma num consolo reconfortante. embrenhas-te desabafas e no escuro da folha deixas o carimbo do que não sabes ser…
do It. sbozzo s. m., delineação inicial de uma pintura, escultura ou desenho; bosquejo; fig., resumo; sinopse.
21.1.07
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1 comentário:
encontrarmo-nos
num espaço tempo que não existe
não é justo
queria despedir-me
afinal,
os fantasmas,
não existem
um beijo
e mais uma vez
be happy
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