Escolho perder-te ou não escolho e perco-te apenas. Ou não te perco. Talvez por nunca te ter tido talvez por te ter para sempre. E moro neste tempo que me gasta e se gasta. Que passa talvez por capricho talvez por ter que passar. Que passa disfarçado num tic-tac ininterrupto e ritmado numa dança infinita de ponteiros e pêndulos no cantar horário de cucos nas rugas profundas do ancião num girar de mundos e estrelas. Num acender e apagar de luzes e cores. E passa na sua aparente eternidade. Tão eterna como a tua ausência. Tão aparente como a multidão. E vivo numa aparência eterna. E eternamente aparento viver e vivo-te na ausência do tempo no dançar das estrelas…
do It. sbozzo s. m., delineação inicial de uma pintura, escultura ou desenho; bosquejo; fig., resumo; sinopse.
18.9.06
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
riscos
-
▼
2006
(62)
-
▼
set.
(7)
- Persigo o escuro da NoiteVazio de sentimentosEncon...
- Vou perpetuamente falando com o ruído de palavras ...
- A crueldade do mundo rouba-nos a infantilidade do ...
- Escolho perder-te ou não escolho e perco-te apenas...
- Digo-te com os olhos o que a boca não consegue nem...
- ..
- Havia luz mas o sol dormia ainda por detrás do hor...
-
▼
set.
(7)
por aí..
eu
- symon
- Portugal
2 comentários:
:) muito bonito.
*
"Se tanto me dói que as coisas passem/ É porque cada instante em mim foi vivo..."
Uma palavra da Sophia e um beijo meu ainda desinspirado...
Enviar um comentário