Senta-te. Pede um café e senta-te. Senta-te neste vazio para que me não engula já. Fala-me do que julgas ser do que queres ser aos olhos que te vêem. Aos olhos que te lêem para além de palavras e gestos. Olhos que te ouvem o calmo sopro de alma. Traga mais uma bica, por favor! Senta-te. E o tempo que pare ou que passe lá longe onde corre o mundo. O café não tarda e menos tarda a explosão do vazio. Senta-te e conta-me quem julgas ser para que assim sejas. Toma o café queima um cigarro. Não queimes. Deixa-me ver-te. Fala-me num olhar num esgar de sorriso. Fala-me em silêncio para que saiba quem és no sítio onde não há palavras. Senta-te. Pára o tempo comigo…
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Quem como eu
Quem como eu em silêncio tece
Bailados, jardins e harmonias?
Quem como eu se perde e se dispersa
Nas coisas e nos dias?
“
S.M.B.A.
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Quem como eu
Quem como eu em silêncio tece
Bailados, jardins e harmonias?
Quem como eu se perde e se dispersa
Nas coisas e nos dias?
“
S.M.B.A.
1 comentário:
lindo.
:)*
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