Ouço-te o murmúrio entre o típico caos da cidade. As vidas correm à pressa numa voragem de afazeres. Não se vêem. Entrecruzam-se e não se vêem. Nem que tropecem entre elas. Um murmúrio. É como sempre me chamas… num sopro de luz tão distante da cidade tão aparte o tropel. Apenas nós ligados num murmúrio por entre a nova mudez do caos. Tão soturno e feroz. Preso no próprio mundo. Atiro-lhe o sarcasmo que me merece num sorriso. Sigo-te o sussurro e na certeza dos passos dirijo-me a ti…
A quem por mim perguntar
Sorri apenas e diz:
Hoje foi ver o mar.
A quem por mim perguntar
Sorri apenas e diz:
Hoje foi ver o mar.
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