Olho-te por detrás da janela. Onde sempre te vi. Olho-te e tu olhas-me como a tantos. Vês-me? Nesse teu olhar ternamente perturbante? Esse mel a preto e branco fixo para lá do vidro. Doce como um ocaso de Verão. Morno. Sorris-me sem te dares conta e ao mundo no mesmo instante. Perco-me no poema do teu rosto. No enredo. Tão invisível e real. Tão teu… Leio-te poesia leio-te a prosa. Encanto-me na melodia que decerto és no labirinto de alma onde com gosto me perco. Onde te aprendo e apreendo embalado num longínquo mar de emoções à solta no tempo. Olho-te… e não estás aí…
do It. sbozzo s. m., delineação inicial de uma pintura, escultura ou desenho; bosquejo; fig., resumo; sinopse.
6.3.07
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