Há-de um olhar roubar-te a vida, um sorriso sugar-te a alma e aprisionar-te para sempre em palavras que depressa confundes com amor. Hão-de levar-te onde não foste em sonhos onde não irias nunca em vida. Hão-de fazer-te rir na prisão dum porquê quando a vontade é só chorar. Vejo-te presa à alma que não sabes, por detrás dum olhar que é teu e não conheces. Para lá dum estares aí… E no entanto estás e o sorriso não te denuncia. Fazes ideia do que virá ainda? Terás a fortuna de o não vir nunca a saber? Sinto-te para lá de muros e razões que desconheço. Vejo-te… Olho-te e não te falo só por te querer bem. Vive em paz meu anjo…
do It. sbozzo s. m., delineação inicial de uma pintura, escultura ou desenho; bosquejo; fig., resumo; sinopse.
3.7.06
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2 comentários:
:) obrigada plo comment =)
as tuas palavras fizeram-me querer retribuir a visita... e gostei. muito, especialmente deste... não sei quem tentas descrever mas foi a mim que vi tambem nestas linhas.
vou voltar.
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… Um anjo que se sente e senta no canto da nuvem do teu mar azul… e do meu céu cor de arco íris… que se esconde no algodão à procura da fortuna de ficar presa na alma de um (en) canto de um “ser”!
Na noite do egoísmo, não olhei o céu, muito menos o mar, mas tentei por segundos sugar-te a alma e perdi-me na escuridão… de um deserto sem areia, mas ao sabor do vento!
… mas não choveu, nem queimou!
Gira sol
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