perdeste-te na
intrincada displicência do ser.. não há já vida que jorre da alma não há já
alma que guarde amor.
perdeste-te..
desarraigaste-te da essência do valor. não há já choro que escorra na cara não há
carne que saiba amor.
perdeste-te.. da vida
dos homens do bem fazer no torpor. não há já pele que te acolha não há no caído
do bolso amor.
perdeste-te em terra
frieza estranha. não há já casa de morno conforto não há já lar que emane amor.
perdeste-te do
estreito trilho da luz. não há já sol que te brihe não há já primaveras de
amor.
perdeste-te ou
deste-te à perda à ruína. não há já caos que te valha não há maneira de se ser
amor.
perdeste-te num dentro
de caminhos de divícia onde gigante te sabias sem rumo te sabias caos na
solitude no lugar que te sabias bem
perdeste-te e no
desabitado lugar do que sobras resta o vazio onde em tragos largos de
sofreguidão engoles a frivolidade que sobeja ao mundo
perdeste-te. que raio
fazes aqui? que demónios fazes de ti?
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