do It. sbozzo s. m., delineação inicial de uma pintura, escultura ou desenho; bosquejo; fig., resumo; sinopse.

18.1.13




perdeste-te na intrincada displicência do ser.. não há já vida que jorre da alma não há já alma que guarde amor.
perdeste-te.. desarraigaste-te da essência do valor. não há já choro que escorra na cara não há carne que saiba amor.
perdeste-te.. da vida dos homens do bem fazer no torpor. não há já pele que te acolha não há no caído do bolso amor.
perdeste-te em terra frieza estranha. não há já casa de morno conforto não há já lar que emane amor.
perdeste-te do estreito trilho da luz. não há já sol que te brihe não há já primaveras de amor.
perdeste-te ou deste-te à perda à ruína. não há já caos que te valha não há maneira de se ser amor.
perdeste-te num dentro de caminhos de divícia onde gigante te sabias sem rumo te sabias caos na solitude no lugar que te sabias bem
perdeste-te e no desabitado lugar do que sobras resta o vazio onde em tragos largos de sofreguidão engoles a frivolidade que sobeja ao mundo

perdeste-te. que raio fazes aqui? que demónios fazes de ti?



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