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pequenos rascunhos transcritos traços de alma sentimentos decalcados estampas negras de tinta adormecidas à mão no papel esboçadas letra a letra riscos transmudados à solta em mundo de pontos. e dos pontos surge a ponte a porta aberta entre almas digitadas enormes e vivas embutidas na massa corpórea onde são sem que o vejamos onde explodem em choro e riso onde viajam rentinho ao chão e de onde partem para outros mundos em busca de um sorriso sincero de um carinho feito abraço ou apenas de outra verdade. e são tantas as verdades…
aos que passam
aos que param
aos que olham
aos que lêem
aos que vêem
às almas que feitas pontos
plantam sonhos eternos
sorrisos reais e ternos
incógnitas paixões
sentimentos sensações
feitos a ponto e letra
outra pena outro papel
e soltam palavras e ecos a mares onde o vidro sem rolha já não é baço nem verde onde os náufragos de corpo morno fechado em abrigo de porto
são as almas inquietas que o mergulham em abraço
aos que passam
aos que param
aos que olham
aos que lêem
aos que vêem
às almas que feitas pontos
plantam sonhos eternos
sorrisos reais e ternos
incógnitas paixões
sentimentos sensações
feitos a ponto e letra
outra pena outro papel
e soltam palavras e ecos a mares onde o vidro sem rolha já não é baço nem verde onde os náufragos de corpo morno fechado em abrigo de porto
são as almas inquietas que o mergulham em abraço
a todos
bem-haja
1 comentário:
Porque insistimos em festejar um ano e não um dia? Porque insistimos em comemorar uma data e não um momento? Porque insistimos a não dar valor aos que olham por nós e damos demasiada importância aos que olham para nós?
Porque temos vergonha de escancarar a alma? Porque escondemos o coração lá bem no fundo? Porque não sorrimos simplesmente? Porque não ouvimos o silêncio? Porque não falamos sem ruído? Porque não sentimos sem tocar? Porque olhamos sem observar?
Ah... e depois vem esse cheiro a terra molhada... a liberdade do meu ser presa à tua existência... o existir do meu EU na mais pura da tua essência...
escondidas... as verdades confessadas
tímidos... os pensamentos desmantelados
envergonhados... os sentimentos revelados
acanhados... os olhares inquiridores
retraídas... as palavras amigas
e que duro é o eco deste divã...
mas no final o aconchego da alma faz-nos sorrir...
"Há pessoas que passam por nós e não deixam nada, outras passam por nós e deixam muito... e há ainda outras que não passam... Ficam!”
pois que fiques então!
“nu.ve.lo”
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