As lágrimas assaltam-na em dor mas o alívio de poder chorar fá-la sorrir. E chorar em prantos talvez. Talvez não em prantos, só uma lágrima contida e venenosa que queima devagar num cumprir de destino numa lei da gravidade que a chama baixinho por entre sulcos de feições por sobre uns lábios saudosos e gulosos de sabor. E a faz correr a face por onde o ciúme dos meus dedos não passou...
E tu acabas por chorar e eu por nada dizer…
do It. sbozzo s. m., delineação inicial de uma pintura, escultura ou desenho; bosquejo; fig., resumo; sinopse.
21.7.06
18.7.06
Agarras-te a palavras que não dizes por vergonha ou medo talvez. Ages irracionalmente na tentativa de seres racional e honesta e o mundo rouba-te a vontade. O rótulo esmaga-te numa prisão que não vês nem sentes e te obriga a não seres tu não te deixando não sê-lo. Até quando te vais esconder atrás desse está tudo bem e sou muito feliz porque o mundo me diz que tenho tudo quando não me deixa sequer saber o que no fundo quero e queres... tu sabes que queres. Por isso ama-te e descobre-te e ama-te ainda mais e sê o que a razão te diz ao coração e pensa e age no mesmo impulso... vais ver que a vida te agarra e te leva ao fim com ela... e pelo caminho serás feliz pois haverá quem ouça as palavras a que te agarras e te escondem e talvez nem para ti digas...
17.7.06
3.7.06
Há-de um olhar roubar-te a vida, um sorriso sugar-te a alma e aprisionar-te para sempre em palavras que depressa confundes com amor. Hão-de levar-te onde não foste em sonhos onde não irias nunca em vida. Hão-de fazer-te rir na prisão dum porquê quando a vontade é só chorar. Vejo-te presa à alma que não sabes, por detrás dum olhar que é teu e não conheces. Para lá dum estares aí… E no entanto estás e o sorriso não te denuncia. Fazes ideia do que virá ainda? Terás a fortuna de o não vir nunca a saber? Sinto-te para lá de muros e razões que desconheço. Vejo-te… Olho-te e não te falo só por te querer bem. Vive em paz meu anjo…
por aí..
eu
- symon
- Portugal