Ah como te enganas quando te ris! Quando na quieta brandura dos dias gesticulas a suave sombra da risada denunciada pelo vazio molde que a enche. Ris e na ignorância ris-te apenas de ti e dos estóicos mostrengos que pascem por ti adentro. Ah! E ris… que enquanto ris não sentem almas não choram olhos nem a vida condena.
do It. sbozzo s. m., delineação inicial de uma pintura, escultura ou desenho; bosquejo; fig., resumo; sinopse.
27.4.11
Ah como te enganas quando te ris! Quando na quieta brandura dos dias gesticulas a suave sombra da risada denunciada pelo vazio molde que a enche. Ris e na ignorância ris-te apenas de ti e dos estóicos mostrengos que pascem por ti adentro. Ah! E ris… que enquanto ris não sentem almas não choram olhos nem a vida condena.
2.4.11
é o que é triste que te inunda o rosto. escorre-o por onde a noite já não o atinge. apaga a breve luz incendiada num olhar perdido no tempo. num olhar já cheio de nada. o olhar que rasgas sempre ao pôr-do-sol. e é no escuro que renasces. é às escuras que nasces de novo. é sempre às escuras que o corpo se te eleva para lá de si. é sempre ali que a cor se estica para onde nunca morou. no escuro lugar que te guarda. quedo e mudo. guardado no escuro que cresce no lugar onde já foste, o lugar onde te eras. e é só no escuro que cresces para o sitio onde não és. para o sitio onde não recordas se foste. cresces apenas para onde consegues crescer e cresces sempre… e já não interessa a cor já só importa crescer. cresces até à hora que não é de hoje. cresces até à hora que a cada manhã acorda a luz.. e a cada vez passas no lugar onde já não podes ser quem és. e o dia está já aí…
bom dia a cada manhã e a cada manhã viva abril…
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