tropeças. cais ao chão e como cacos espalhas a alma toda nos ladrilhos da calçada no frio pétreo das ruas. a alma toda espalhada como charco pisado de chuva, pesada lama de inverno. e ali a deixas olhada do lancil onde repousas - onde te sentas que o repouso é coisa de gente de paz. dali a olhas: urbana trincheira frio empedrado. dali choras o charco derramado em tom de sangue cheiro a morte. rendição pendurada no olhar que nada diz baço-calçada rebolado rosto abaixo explodido a cada gota na poeira entrincheirada do lancil. segues caminho e sem tropeços a cada passo vês-te cair
do It. sbozzo s. m., delineação inicial de uma pintura, escultura ou desenho; bosquejo; fig., resumo; sinopse.
31.8.11
tropeças. cais ao chão e como cacos espalhas a alma toda nos ladrilhos da calçada no frio pétreo das ruas. a alma toda espalhada como charco pisado de chuva, pesada lama de inverno. e ali a deixas olhada do lancil onde repousas - onde te sentas que o repouso é coisa de gente de paz. dali a olhas: urbana trincheira frio empedrado. dali choras o charco derramado em tom de sangue cheiro a morte. rendição pendurada no olhar que nada diz baço-calçada rebolado rosto abaixo explodido a cada gota na poeira entrincheirada do lancil. segues caminho e sem tropeços a cada passo vês-te cair
2.8.11
não vou nunca poder apagar os momentos de lucidez e loucura. de exagero desmesurado. e loucura. sempre a loucura… lúcida! tão lúcida. e tu absorta no simples facto de seres tu e poderes sentir assim. por sentirmos assim. na pele num beijo. tão lúcida! perdidos em vagas de cor intermitente. na luz. e sempre tão lúcida! astuta! prega-nos os corpos – a loucura. e tu sabe-la. tanto ou mais que eu. e rio enquanto a incitas. o lugar não é ali. o tempo não é o nosso… só o verbo no brilho dos olhos… e no sorriso onde dormes exausta de embriaguez. e sabes? vejo-te. vejo-te…
vejo.te
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