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pequenos rascunhos transcritos traços de alma sentimentos decalcados estampas negras de tinta adormecidas à mão no papel esboçadas letra a letra riscos transmudados à solta em mundo de pontos. e dos pontos surge a ponte a porta aberta entre almas digitadas enormes e vivas embutidas na massa corpórea onde são sem que o vejamos onde explodem em choro e riso onde viajam rentinho ao chão e de onde partem para outros mundos em busca de um sorriso sincero de um carinho feito abraço ou apenas de outra verdade. e são tantas as verdades…
aos que passam
aos que param
aos que olham
aos que lêem
aos que vêem
às almas que feitas pontos
plantam sonhos eternos
sorrisos reais e ternos
incógnitas paixões
sentimentos sensações
feitos a ponto e letra
outra pena outro papel
e soltam palavras e ecos a mares onde o vidro sem rolha já não é baço nem verde onde os náufragos de corpo morno fechado em abrigo de porto
são as almas inquietas que o mergulham em abraço
aos que passam
aos que param
aos que olham
aos que lêem
aos que vêem
às almas que feitas pontos
plantam sonhos eternos
sorrisos reais e ternos
incógnitas paixões
sentimentos sensações
feitos a ponto e letra
outra pena outro papel
e soltam palavras e ecos a mares onde o vidro sem rolha já não é baço nem verde onde os náufragos de corpo morno fechado em abrigo de porto
são as almas inquietas que o mergulham em abraço
a todos
bem-haja